Hoje joga-se o Braga-Parma no novo monumento da cidade. Esse mesmo, que ganha prémios atrás de prémios, pela Arquitectura, pela Engenharia, pelo Design, pelo Enquadramento, e por mais nada. Inclua-se neste nada as condições para ver a bola.
Pois é, os velhos e os novos estão com saudades do velhinho 1º de Maio, ou para alguns, ainda mais saudosistas, o 28 de Maio. Afinal a chuva na tromba é quase a mesma, mas tudo o resto é diferente.
Foi este o feedback que retirei de meia-dúzia de minutos na treta com o Sr. Gaspar, bracarense de gema já nos seus 50/60 aninhos, fumador veterano com repercussões evidentes no seu sistema dentário, guardião zeloso da sede do PS e morador no Bairro da Misericórdia, paredes meias com o novo estádio.
Dizia ele que no velhinho "28 de Maio" não falhava um jogo. "Neste novo se fui lá três vezes é muito". "Saudades de não ter cadeira marcada" - dizia ele. "Sentava-me onde queria, fumava onde queria, saía e entrava quando queria, era um espectáculo. Que saudades do "Tribunal""
E que saudades ele me deu do "Tribunal", albergue dos sócios da superior, dos menos abastados e dos mais fervorosos, local onde um jogador passava de bestial a besta em fracções de segundos, paraíso dos treinadores de bancada, onde nenhum fiscal de linha gostava de estar.
Eis "O Tribunal":
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
O Tribunal
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1 comentário:
...espero que quem criou o mascamosca o o decrie.....afinal poucos são o que aparecem por lá....a começar por ti! um abraço
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