Castigos...

Pessoal, está tudo jóia? espero que sim. Como esta semana tem sido relativamente calma, finalmente pude navegar um pouco pela net, em lazer.

Neste périplo pelos diversos sites do costume, encontrei no Jogo on-line um artigo que me surpreendeu, a propósito do último Espanha-Sporting. A surpresa foi de facto grande pois fui ver o jogo com o Jorgito, o seu sobrinho e o seu primo, a quem desde já agradeço a agradável companhia.

Estivemos em plena bancada central "bitoriana", e assistimos de perto às cenas que envolveram o jogo.

Primeiramente, tenho que dar os parabéns aos espanhóis, pois são de facto, em geral, adeptos apenas do próprio clube (apesar de ter ouvido algumas palmas benfiquistas a seguir ao amarelo do Liedson), sem gandes à mistura, e apoiam o clube do início ao fim com muita garra, sejam putos, velhotes, ou mulheres. Além disso têm um estádio muito porreiro (ainda não tinha ido lá depois da remodelação), sobretudo o arranjo exterior. Por tudo isso, parabéns espanhóis.

É claro que nem tudo são rosas, e sem tentar confundir uns poucos (que não foram tão poucos quanto isso) com os espanhóis em geral, o que se passou no estádio foi pura e simplesmente lamentável, criando um clima hostil, como nunca tinha assistido ao vivo.

Eu vi com os próprios olhos, e por isso mesmo este artigo que a seguir transcrevo apenas parece confirmar que esta SuperLiga, de Super não tem mesmo nada...

"...Mas outro facto houve - e também ele decorrente da visita do Sporting ao Estádio D. Afonso Henriques - que dá que pensar: a disparidade nos castigos aplicados pela Comissão Disciplinar da Liga a "leões" e vimaranenses. Pelo que se viu no estádio e pela televisão - e fechando já os olhos ao valor da multa tributada a José Peseiro pelo seu comportamento nessa noite -, custa a perceber como é possível o Sporting ter sido alvo de uma sanção (pecuniária) mais severa do que o Guimarães. Será que os actos perpetrados por adeptos ligados ao emblema minhoto - arremesso de cadeiras, e de outros objectos, com o fito de atentar contra a integridade física do árbitro Pedro Henriques e dos seus colaboradores - não foram suficientemente violentos e grosseiros para justificar uma medida coerciva mais contundente? Para isso, se calhar, era preciso que uma das cadeiras que andaram pelo ar tivesse acertado mesmo no árbitro, e não num dos "stewards". Parece que, afinal, tudo depende da (boa ou má) pontaria e de quem sofre com as (outras) nódoas negras."