quinta-feira, junho 29, 2006


Senhor dos anais


quarta-feira, junho 21, 2006


México - Portugal

E que melhor altura para esta versão dos Simpsons de uma possivel final de um mundial entre as duas selecções.


quarta-feira, junho 14, 2006


Mundial

Aí está o mundial. Aínda só vi o jogo de Portugal, mas cá para mim a grande vencedora será a Espanha. E que tal fazermos as apostas como faziamos em Coimbra. Alguem mais recebeu o mail do Marco Bohémia?

Cheers.


quinta-feira, junho 08, 2006


Votación

Aí está a banal sondagem do Mundial. Qual o próximo campeão? Façam as vossas apostas.

Resultados da última Sondagem:

Qual o nome ideal pró filhote do Tio Nor? [51 votes total]

Afonso (5) 10%
Tomás (1) 2%
Vasco (12) 24%
João (2) 4%
Norberto (1) 2%
Gil (1) 2%
Eusébio (3) 6%
Gervásio Giselo (4) 8%
Claudiomiro (9) 18%
Long Dong Silver (13) 25%

Já todos sabemos que será o "Basquinho", mas ninguém terá a menor dúvida que no futuro irá rivalizar com o Long Dong Silver. Esta sondagem foi apenas uma singela demonstração disso mesmo. Tenham medo... Tenham muito medo! :)


quarta-feira, junho 07, 2006


Falam do Ronaldinho...


...mas este também lá vai estar!


terça-feira, junho 06, 2006


"Adeus, até ao meu regresso"

Fui ontem ao Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço, no âmbito da exposição "Testemunhos de Guerra", assistir a um recital do Sindicato de Poesia, do qual faz parte um grande amigo, o Daniel, mais conhecido nos dias que correm por "Cristo", e para o qual mando um grande abraço e felicito por procurar manter viva a chama da poesia lusa. O recital intitulava-se "Adeus, até ao meu regresso" e era composto por dezenas de poemas, todos eles mais ou menos relacionados com a guerra colonial.

Retenho um, não particularmente incisivo em relação a questões da própria guerra, mas que, talvez pela forma exímia como foi dito, marcou-me de facto. Aqui fica:

"Poema Pouco Original do Medo"

O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos

O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
ótimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projetos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com a certeza a deles

Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados

Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)

O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos

Sim
a ratos

Alexandre O'Neill